XII Workshop APECS Portugal

   O XII Workshop APECS Portugal realizou-se num formato híbrido, e decorreu no dia 30 de Novembro de 2021. Nesse ano focou-se em como a ciência polar e os cientistas se adaptaram às restrições impostas pela pandemia de Covid-19: “An Unexpected Journey – Polar Science in a Pandemic crisis”. O nosso objetivo foi discutir os efeitos tanto negativos como positivos da pandemia nas expedições polares, na recolha de amostras, no desenvolvimento da ciência, nas colaborações e na educação, assim como as lições aprendidas.

   Durante o evento, tivemos convidados nacionais e internacionais, de diversos áreas e institutos, que partilharam as suas diferentes experiências e pontos de vista relativos ao tema. Este concluiu-se num debate sobre o tema estimulando a participação activa de todos os intervenientes, desde jovens cientistas, convidados, educadores e até mesmo do público em geral. No fim, realizámos uma atividade num contexto mais relaxado, de forma a facilitar a interação entre os participantes, convidados, educadores e APECS mentores.

   Realizou-se no Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR, Porto).

(Ver Galeria)

Oradores convidados

Philipp Assmy

   O Philipp Assmy que tem um amplo background científico em ecologia pelágica, ecologia do gelo marinho e biogeoquímica do Oceano Antártico e do Oceano Ártico, mais especificamente na ecologia do fitoplâncton e das algas do gelo. O Philipp também participou em vários navios de investigação interdisciplinares e em grandes projetos de investigação internacionais, nomeadamente no projeto Nansen Legacy, bem como nas expedições N-ICE2015 e MOSAiC.

Pjotr Elshout

   O Pjotr Elshout é Coordenador de Projetos no Secretariado do Conselho Polar Europeu. Formou-se em Antropologia Cultural, pela Universidade de Amesterdão, e posteriormente em Governação Ambiental Global, pela Vrije Universidade de Amsterdão, focando-se atualmente na análise de estratégias polares e políticas relativas às regiões polares. Enquanto trabalhou para o Conselho Polar Europeu, tem vindo a ganhar experiência trabalhando em vários projetos e iniciativas científicas. Exemplos são a organização de reuniões para projetos de investigação durante a COVID-19 para promover a troca de experiências e melhores práticas, e a sua participação no Grupo de Ação do Conselho Polar Europeu sobre os impactos ambientais da Investigação e Logística Polar.

Maria Vargas

   Maria Vargas é licenciada em Biotecnologia e Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pampa – UNIPAMPA.  Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas também pela UNIPAMPA, ligado ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). É membro da Associação de Investigadores em Início de Carreira do Mar e dos Polos (APECS-Brasil) desde 2016 e atualmente faz parte do Comité Executivo da APECS-Brasil (2020-2022). Trabalha no laboratório intitulado Núcleo de Estudos da Vegetação Antártica (NEVA). Tem experiência em Biotecnologia Vegetal, trabalhando principalmente nos seguintes tópicos: briófitas, salinidade, musgos, stresse salino e Antártica.

Irina Gorodetskaya

  Meteorologista polar e climatologista, estuda o ciclo hidrológico nas regiões polares, incluindo o fluxo da humidade nos polos, o transporte de calor e os processos de precipitação e os seus impactos nas mudanças climáticas. Ela participou em expedições nos Mares Nórdicos, Oceano Antártico e Antártica, e atualmente participa no Ano da Previsão Polar – “Task Team” do Hemisfério Sul.
   Durante o próximo verão na Antártida, a Irina e a sua equipa irão fazer medições de precipitação e de perfis atmosféricos na estação Antártica Chilena de Escudero, e também irão preparar-se para o período de observação especial de inverno, o YOPP-SH. Entre os meses de março e abril de 2022, ela fará parte da expedição HALO- (AC) 3 no Ártico (projeto de Amplificação do Ártico). É de salientar que a Irina também é autora principal do grupo de trabalho 1 e do 6º Relatório do Painel Intergovernamental de Avaliação sobre Mudanças Climáticas.

Andres Barbosa

   É doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha. O seu principal interesse foca-se na ecologia de aves em ambientes extremos e nos efeitos das mudanças globais. O seu trabalho em ambientes extremos tem-se desenvolvido em lugares mais inóspitos tais como a Antártica, Ártico ou a Tierra de Fuego (Patagónia – Argentina). As áreas de investigação abrangem desde a ecofisiologia, até às estratégias de procura de alimento, comportamento reprodutivo, seleção sexual, contaminação ou até mesmo efeitos dos radicais livres. As espécies alvo são aves marinhas como os pinguins ou passeriformes. Atualmente, é Investigador Sénior do Conselho Espanhol de Pesquisa Científica do Museu de História Natural de Madrid. Além disso, faz parte de vários grupos de trabalho da SCAR como, por exemplo, membro do Grupo de Peritos de Aves e Mamíferos Marinhos do Comitê Científico de Pesquisa Antártica (SCAR) (2014-), Presidente do Grupo de Trabalho da Monitoramento da Saúde da Vida Selvagem de EGBAMM-SCAR (2014-). É também representante da União Internacional de Ciências Biológicas (IUBS) no Comitê Científico de Investigação Antártica (SCAR) (2015-), entre outros.

Philipp Assmy

   O Philipp Assmy que tem um amplo background científico em ecologia pelágica, ecologia do gelo marinho e biogeoquímica do Oceano Antártico e do Oceano Ártico, mais especificamente na ecologia do fitoplâncton e das algas do gelo. O Philipp também participou em vários navios de investigação interdisciplinares e em grandes projetos de investigação internacionais, nomeadamente no projeto Nansen Legacy, bem como nas expedições N-ICE2015 e MOSAiC.

Pjotr Elshout

   O Pjotr Elshout é Coordenador de Projetos no Secretariado do Conselho Polar Europeu. Formou-se em Antropologia Cultural, pela Universidade de Amesterdão, e posteriormente em Governação Ambiental Global, pela Vrije Universidade de Amsterdão, focando-se atualmente na análise de estratégias polares e políticas relativas às regiões polares. Enquanto trabalhou para o Conselho Polar Europeu, tem vindo a ganhar experiência trabalhando em vários projetos e iniciativas científicas. Exemplos são a organização de reuniões para projetos de investigação durante a COVID-19 para promover a troca de experiências e melhores práticas, e a sua participação no Grupo de Ação do Conselho Polar Europeu sobre os impactos ambientais da Investigação e Logística Polar.

Maria Vargas

   Maria Vargas é licenciada em Biotecnologia e Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pampa – UNIPAMPA.  Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas também pela UNIPAMPA, ligado ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). É membro da Associação de Investigadores em Início de Carreira do Mar e dos Polos (APECS-Brasil) desde 2016 e atualmente faz parte do Comité Executivo da APECS-Brasil (2020-2022). Trabalha no laboratório intitulado Núcleo de Estudos da Vegetação Antártica (NEVA). Tem experiência em Biotecnologia Vegetal, trabalhando principalmente nos seguintes tópicos: briófitas, salinidade, musgos, stresse salino e Antártica.

Irina Gorodetskaya

  Meteorologista polar e climatologista, estuda o ciclo hidrológico nas regiões polares, incluindo o fluxo da humidade nos polos, o transporte de calor e os processos de precipitação e os seus impactos nas mudanças climáticas. Ela participou em expedições nos Mares Nórdicos, Oceano Antártico e Antártica, e atualmente participa no Ano da Previsão Polar – “Task Team” do Hemisfério Sul.
   Durante o próximo verão na Antártida, a Irina e a sua equipa irão fazer medições de precipitação e de perfis atmosféricos na estação Antártica Chilena de Escudero, e também irão preparar-se para o período de observação especial de inverno, o YOPP-SH. Entre os meses de março e abril de 2022, ela fará parte da expedição HALO- (AC) 3 no Ártico (projeto de Amplificação do Ártico). É de salientar que a Irina também é autora principal do grupo de trabalho 1 e do 6º Relatório do Painel Intergovernamental de Avaliação sobre Mudanças Climáticas.

Andres Barbosa

   É doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha. O seu principal interesse foca-se na ecologia de aves em ambientes extremos e nos efeitos das mudanças globais. O seu trabalho em ambientes extremos tem-se desenvolvido em lugares mais inóspitos tais como a Antártica, Ártico ou a Tierra de Fuego (Patagónia – Argentina). As áreas de investigação abrangem desde a ecofisiologia, até às estratégias de procura de alimento, comportamento reprodutivo, seleção sexual, contaminação ou até mesmo efeitos dos radicais livres. As espécies alvo são aves marinhas como os pinguins ou passeriformes. Atualmente, é Investigador Sénior do Conselho Espanhol de Pesquisa Científica do Museu de História Natural de Madrid. Além disso, faz parte de vários grupos de trabalho da SCAR como, por exemplo, membro do Grupo de Peritos de Aves e Mamíferos Marinhos do Comitê Científico de Pesquisa Antártica (SCAR) (2014-), Presidente do Grupo de Trabalho da Monitoramento da Saúde da Vida Selvagem de EGBAMM-SCAR (2014-). É também representante da União Internacional de Ciências Biológicas (IUBS) no Comitê Científico de Investigação Antártica (SCAR) (2015-), entre outros.